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A NOSSA HISTÓRIA

O movimento missionário despertado entre as duas grandes guerras exerceu influência também nos mosteiros femininos. Foi assim que, em 1937 o mosteiro de Wurmsbach convidou o mosteiro de Oberschönenfeld para juntos fazerem uma nova fundação na Argentina, para onde seguiram três irmãs, sendo duas conventuais de Wurmsbach . Essas irmãs foram as primeiras cistercienses que tentaram levar o monaquismo feminino para as Américas. Durante a segunda guerra elas perderam o contato com Oberschönenfeld e somente em 1947 chegou a notícia, através do mosteiro de Itaporanga, que elas se encontravam naquela cidade, onde ajudaram os padres de Himmerod, isto é, de Itaporanga, durante algum tempo. Dois anos mais tarde, em 1949, elas retornaram para as suas pátrias.

Depois que as irmãs viajaram para a Alemanha, o abade Roberto Fluck, juntamente com dois leigos, fundaram a Associação Religiosa Nossa Senhora de Fátima (Associação Cisterciense), em Ribeirão Vermelho, com a finalidade de observar a Regra de São Bento, conforme as normas do Direito Canônico e segundo a tradição cisterciense, como catequistas da juventude.

Animado com o trabalho destas três irmãs, Atanásio Merkle, superior de Itaporanga, em 1950 pediu apoio de pessoal e material ao mosteiro de Oberschönenfeld para fazer uma fundação de monjas na paróquia de Ribeirão Vermelho do Sul , no que a abadessa Caritas prometeu essa ajuda dentro de 4 ou 5 anos, caso houvesse vocações. Todavia, com grande surpresa, no ano seguinte, a abadessa Caritas recebeu 3 irmãos de Itaporanga, portando cinco passagens, com a incubência de levar as cinco irmãs para o Brasil. A abadessa Caritas reuniu o Capítulo, em 26 de julho de 1951 , no qual a maioria manifestou-se a favor da fundação e assim a promessa foi prematuramente concretizada em 21 de outubro de 1951 , com a chegada das irmãs na mencionada paróquia. Essa nova fundação, dedicada à Nª. Sª. de Fátima , começou na casa paroquial e inicialmente dando continuação àquela Associação Cisterciense. Assim começou a vida monástica cisterciense feminina no Brasil, exatamente na paróquia de Ribeirão Vermelho do Sul, no Estado de São Paulo.

Em 30 de maio de 1953 a fundação foi ereta canonicamente pela Santa Sé, com o Rescriptum 6722/53, da SCR, após o consenso do Bispo Ordinário, José Carlos de Aguirre e a petição à Santa Sé feita pelo Abade Geral, em 28 de maio de 1953 . Ainda nesse mesmo ano, no dia 2 de julho, a própria abadessa Caritas II, em visita ao Brasil, recebeu as quatro primeiras candidatas brasileiras, como também a Irmã M. Menna fez seus votos solenes. No dia 13 de outubro de 1954, A. Merkle, Pater Immediatus, celebrou oficialmente a vestição das cinco primeiras noviças brasileiras. Enquanto isso, na Alemanha, a noviça M. Antônia Zwerger , fez sua profissão simples e em 7 de novembro de 1954, isto é, logo depois, foi enviada para a nova fundação no Brasil.

Devido a problemas sérios com a falta d’água e má qualidade do terreno, haviam dúvidas quanto ao futuro do convento naquele lugar. Por isso, as irmãs começaram a procurar um outro local adequado para a transferência da fundação, apesar da reação contrária da população e dos próprios monges. Uma das tentativas foi na fazenda Cabonha, no Estado da Bahia, diocese de Salvador, oferta da proprietária, Sra. Leocádia de Martins Catarino, em 1956. O Abade Geral, Sighard Kleiner, juntamente com Antônio Moser, abade de Jequitibá, visitaram o local e consideraram-no adaptado para o convento. Em vista disso, sugeriram a mudança de todo o convento de Ribeirão para Cabonha. Todavia, apenas duas irmãs foram enviadas em 4 de janeiro de 1957 para iniciarem os trabalhos no novo local. Esse agradou-lhes e por isso, pediram a A. Merkle apoio financeiro e o transporte do convento de Ribeirão para Cabonha. Todavia, Merkle respondeu negativamente e enviou a Ir. Cecília para analisar o projeto, a qual, ao retornar informou a D. Atanásio e às demais irmãs, que o projeto era ideal para um convento de 100 monges, mas não para poucas e fracas mulheres . Com isso, decidiram permanecer onde estavam, como também D. Atanásio e o convento de Ribeirão elegeram Irmã Cecília como Prioresa, ato ratificado pela abadessa Caritas, enquanto a Irmã M. Emmanuela, que era Prioresa, permaneceu em Cabonha.

Contudo, o projeto na Fazenda Cabonha não foi abandonado, pois, agradava ao Abade Geral, o qual em acordo com a abadessa Caritas resolveram enviar para esse projeto, outras quatro irmãs, sendo duas de Oberschönenfeld e duas de Ribeirão. Assim, parecia que o problema estava sanado, com a alternativa de duas fundações simultâneas. A Santa Sé confirmou a nova fundação já com a faculdade de ser casa de noviciado, através da SCR, com o Rescriptum 8212/57, de 22 de junho de 1957 . Infelizmente, houve problemas nas relações entre a proprietária fundadora e as irmãs com Antônio Moser, o que obrigou a abadessa Caritas a uma nova visita a Cabonha, em 1958. A abadessa voltou para a Alemanha com grande esperança, porém, pouco tempo depois, em fevereiro de 1959, as relações pioraram e o projeto foi desfeito . Foi supresso oficialmente pela Cúria da Ordem, em 20 de julho 1961.

Na continuação da busca de um local adequado, obtiveram o convite e a doação de um terreno – com a condição de criarem uma escola profissional e um escola infantil – através do prefeito de Itararé, Estado de São Paulo, distante 60 km de Ribeirão, onde, após a visita ao local, que agradou às irmas , foi lançada a pedra fundamental em 18 de março de 1962 . A comunidade transferiu-se definitivamente para Itararé no ano de 1964 , depois de muitos sacrifícios e de uma grande confiança na divina providência para a conclusão da primeira etapa da construção do mosteiro.

O pedido de transferência à Santa Sé foi feito pelo Abade Geral em 23 de novembro de 1964, a qual foi concedida após 3 dias através da SCR.

No ano seguinte, em 21 de março de 1965, esse mosteiro tornou-se independente quando foi elevado a Priorado sui iuris , através do decreto do Abade Geral, Sighard Kleiner, dado no mosteiro de Oberschönenfeld, vulgo Populeto, no dia 22 de maio de 1965.

O Conselho dos Definidores da Ordem, reunido de 16 de novembro a 2 de dezembro de 1967 aprovou a elevação do mosteiro à Abadia , após o que, Kleiner encaminhou o devido pedido à Santa Sé, em 5 de fevereiro, já tendo em mãos o concenso do Bispo de Sorocaba. No dia 07 de fevereiro de 1968, a ereção à Abadia foi confirmada pela Santa Sé, com o Rescriptum 12509/68, da SCR.

A abadia de Itararé teve um bom afluxo de vocações nas duas primeiras décadas, de tal forma que, no seu décimo quinto ano de existência, desde a fundação, já tinha feito duas fundações: Monte Castelo, em 1973 e Campo Grande, em 1976.

NOSSA PADROEIRA

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